ANAIS
Prof. Dr. phil. Antonio Alexandre Bispo
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Musicologia e Estudos Culturais
INSTITUTO DE MUSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE COLONIA - ALEMANHA
ACADEMIA BRASIL-EUROPA - ABE/ISMPS
2006
80 anos: Villa-Lobos no III Festival de Música de Câmara da Sociedade de Música Contemporânea em Veneza, setembro de 1925
em sequência à sessão conjunta da ABE e da Academia Brasileira de Música na Fundação Rui Barbosa/Biblioteca Nacional com a participação de docentes e estudantes das universidade de Bonn e Colonia
Heitor Villa-Lobos na Musicologia foi tema tratado em seminário realizado em 2006 no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia, Alemanha. O seminário foi conduzido em cooperação com a Academia Brasil-Europa - ABE - e com o Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS e.V.), assim como com instituições do Brasil. A realização do seminário cumpriu um desideratum formulado em 2004 na sessão conjunta da ABE com a Academia Brasileira de Música, esta fundada por Villa-Lobos. O programa de estudos incluiu duas temáticas estreitamente relacionadas entre si. Villa-Lobos foi tratado numa primeira sessão, sendo a segunda dedicada à releitura e discussão de revisões da historiografia nacionalista no Brasil.
Essa reuinião marcou o encerramento do Colóquio Internacional de Estudos Interculturais pelos 450 anos de São Paulo. Nele tomaram parte docentes e estudantes das universidades de Bonn e Colonia. O seminário foi dedicado à consideração da situação dos estudos de Villa-Lobos em nível internacional. Deveria proporcionar aos estudantes uma visão geral da vida, da obra e dos estudos concernentes a Villa-Lobos, assim como de instituições e projetos, de gravações e da presença de suas composições na vida musical em vários países, em particular nos Estados Unidos. Nele devia-se discutir perspectivas, interpretações e abordagens de vários pesqusadores e publicistas.
Na segunda sessão, a partir de Villa-Lobos, devia-se considerar a historiografia musical orientada pelo ideário nacionalista, assim como também estudos de folclore e etnológicos.
No seu todo, o seminário teve como objetivo aguçar a percepção dos participantes para problemas atuais resultantes de retomadas de posicionamentos e perspectivas nacionalistas, marcadas por concepções nacionais de natureza étnico-culturais e populistas no presente. A atualidade de Villa-Lobos devia ser reconhecida pelo fato do compositor ter decantado como nenhum outro a natureza do Brasil, as suas florestas, em particular a Amazônia, agora em risco de ser destruída.
Villa-Lobos e a música contemporânea em contextos globais
Um dos principais temas discutidos nesse colóquio disse respeito à presença de obras de Villa-Lobos no III Festival de Música de Câmara da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, realizado em Veneza, em setembro de 1925.
A execução de obras de Villa-Lobos nesse evento, até então não considerada na literatura, adquire um significado extraordinário sob vários aspectos. Ela dirige primeiramente a atenção aos precedentes da organização da Sociedade Internacional de Música Contemporânea. Em Agosto de 1922, um grupo de jovens compositores de Viena organizou um festival de música moderna sob a direção de Rudolph Reti (1885-1957) em Salzburg, convidando colegas de Londres, Paris, Berlim e de outros centros musicais europeus. Foi o primeiro evento no qual músicos de países anteriormente hostis se reuniram após a Primeira Guerra Mundial. Como resultado, uma sociedade internacional foi fundada com o objetivo de organizar outros eventos no sentido de divulgação de expressões de uma nova música. Nessa época, atuava em Salzburg Martin Braunwieser (1901-1991), formado no Mozarteum, e que posteriormente desempenharia papel relevante na vida musical, no ensino e na pesquisa no Brasil.
Essa sociedade internacional foi fundada em Londres em 1923 e tinha seções nos países europeus, nos Estados Unidos e no Brasil. Seguiram-se um festival de música de câmara em Salzburgo em 1923, outro de música orquestral em Praga e, em 1924, novamente um festival de música de câmara em Salzburg. Em 1923, a sociedade foi convidada pela Corporazione delle nuove Musiche para organizar um festival de música de câmara em Veneza em 1925. Nela, no dia 3 de setembro desse ano, foram apresentadas obras de Villa-Lobos: „Epigrammas irônicos e sentimentais“ e „Historietas“, obras interpretadas por Eva Gauthier (1885-1958) e Alfredo Casella (1883-1943). Villa-Lobos encontra-se assim presente na programação do concerto ao lado de compositores como Erwin Schulhoff (1894-1942), Gabriel Fauré (1845-1924), Hans Eisner (1903-1942), Henry Eichheim (1870-1942), Wilhelm Grosz (1868-1966) e Paul Hindemith (1895-1963).
Significado de Villa-Lobos para a Musicologia
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é o vulto mais prominente da história da música no Brasil do século XX. É um dos compositores mais importantes não só da América, mas também um dos compositores mais renomados do século XX em geral. Suas obras são executadas em vários países, principalmente nos EUA, e sua vida e obra são comentadas e estudadas. O Museu Villa Lobos, no Rio de Janeiro, o principal centro de estudos de Villa-Lobos no Brasil, coleta e conserva desde a década de 1960 partituras, livros, documentos e materiais, publica uma série de publicações, organiza concursos e apoia projetos de estudo da vida e divulgação da obra de Villa-Lobos.
No entanto, os estudos de Villa-Lobos são anteriores ao museu, já existindo há muito uma extensa literatura sobre o compositor e suas composições. Villa Lobos foi alvo de atenções que em vários contextos assumiu quase que o cunho de uma veneração. Corais e conservatórios foram designados com o seu nome e a Academia Brasileira de Música por êle criada, mantém sempre viva a sua memória. A sua influência na formação musical de novas gerações foi garantida pela ensino do Canto Orfeónico nas escolas. A sua substituição pela Educação Musical e a seguir pela Educação Artística em fins da década de 1960 e início da de 1970, constituiu uma cisão não só quanto a métodos e repertórios, como também quanto a um ideário nacional e nacionalista estreitamente vinculado ao nome de Villa-Lobos.
As sociedades de Villa Lobos, publicações, edições, gravações sonoras, estudos e projetos fora do Brasil atestam intentos e também uma preocupação em manter viva a presença de suas obras na vida musical e em promover sua divulgação. Dentre as instituições dedicadas a Villa-Lobos, destaca-se a Villa-Lobos Music Society, fundada em Nova York em 1987, que desenvolveu intensas atividades sob a presidência de Alfred Heller. Projetos atuais significativos incluem a digitalização do acervo do Museu Villa Lobos e o projeto sobre Villa Lobos na música popular brasileira associado à McGill-University em Montreal. A presença da obra de Villa-Lobos ainda é marcante nas aulas de piano e no repertório violonístico no Brasil. Em especial suas composições para violão são interpretadas por violonistas de prestígio internacional, sendo também tratadas em estudos e revistas especializadas.
Uma preocupação: esmorecimento de interesses
Não se pode deixar de registrar uma preocupação quanto ao esmorecimento de interesses pela obra de Villa-Lobos na vida de concertos e em estudos. Um dos fatores que a explicam relaciona-se com a tomada de consciência de suas inserções em correntes político-culturais de uma época marcada pelo regime autoritário do Estado Novo no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. Esses estreitos vínculos não deixam de exigir que os estudos de Villa-Lobos sejam conduzidos com particular atenção nas suas dimensões políticas e político-culturais, com consequências para a sua imagem. Os estudos confrontam-se sempre com o ideário do nacionalismo e do papel desempenhado pela música a seu serviço. Imagens de Villa-Lobos na condução de como as concentrações orfeônicas, com a participação de grande número de cantores em estádios, dirigidos por sub-regentes despertam mal-estares e suscitam comparações com eventos similares em países autocráticos e fascistas da Europa.
A pesquisa de fontes não pode deixar de levantar composições de Villa-Lobos que documentam os seus elos com o regime autoritário e a sua posição política. Villa-Lobos compôs diversas canções e hinos patrióticos para serem cantados em escolas e encontros. Algumas dessas composições, tanto quanto ao texto como na apresentação visual das edições, revelam um pathos nacional excessivamente enfático, imagens e expressões conhecidas da propaganda política dos anos 30 e 40. Um estudo mais acurado de Villa-Lobos e sua obra confronta-se necessariamente com questões políticas, o que nem sempre tem a sua expressão em textos encomiásticos.
Um outro fato que poderia ser cogitado para explicar um certo esmorecimento quanto a interesse spor Villa-Lobos e a sua obra é que esta surge como estreitamente ligada a uma imagem do Brasil que se caracterizava pela riqueza de suas florestas, flora e fauna, uma imagem que está sendo enegrecida com os processos destruidores do patrimônio natural do país, de modo que o Brasil decantado por Villa-Lobos corre o risco de não mais corresponder à realidade. A execução de composições que decantam a pujança vegetal do país passam a despertar não mais associações positivas, mas sentimentos de tristeza, resignação ou indignação.
Desenvolvimento dos estudos
Desde a década de 1960, a historiografia da música no Brasil passou a ser revista e examinada quanto a ideários. Obras que revelavam perspectivas do passado político autoritário dos anos 30 e 40 foram questionadas, motivadas por tomada de consciência de seus problemas na atualidade dos anos marcados pelo regime militar. Nesses exames de textos, a atenção foi despertada para as considerações sobre Villa-Lobos, sua obra e intensas atividades educativas, também de propaganda e fomento de sentimentos e de consciência nacional da população.
Em reflexões referentes à música contemporânea no âmbito do Centro de Pesquisas em Musicologia do movimento Nova Difusão, em particular em sessão no conservatório Villa-Lobos de São Paulo em 1970, considerou-se que Villa-Lobos não deve ser apenas estudado sob o aspecto do nacionalismo no Brasil. Deve ser considerado em contextos gerais da história da música contemporânea de fins da Primeira Guerra Mundial e das suas decorrências, o que se revela na presença de suas obras no festival de Veneza de 1925. Villa-Lobos surge no círculo da Sociedade Internacional de Música Contemporânea ao lado de nomes como Ferruccio Busoni, Mauricio Ravel, Arnold Schönberg, Jan Sibelius, Richard Strauss, Igor Stravinski, Alfredo Casella, Zoltan Kodály e Egon Wellesz. Villa-Lobos surge ao lado de compositores inseridos em diferentes contextos e que representavam diferentes tendências estéticas e político-culturais.
As reflexões em São Paulo tiveram continuidade quando da introdução da Licenciatura em Educação Musical na Faculdade de Música do Instituto Musical de São Paulo em substituição ao Canto Orfeônico do antigo Conservatório Paulista de Canto Orfeônico, até então vinculado à instituição. Empreendeu-se um levantamento de cantos escolares publicados em grande número por Villa-Lobos com várias composições e arranjos próprios para uso de Orfeões escolares que foram examinados e comentados, servido a trabalhos de educadores musicais que já atuavam como professores. Esses trabalhos foram conduzidos em cursos de Etnomusicologia, uma vez que esse repertório relaciona-se com concepções culturais e ideários que deviam ser questionados a partir da diversidade cultural da metrópole e da necessidade de procedimentos adequados no ensino em escolas marcadas por grande número de imigrantes e seus descendentes.
A partir de 1975, considerando-se esses procedimentos e a problemática do ensino musical a partir de concepções de cultura marcadas por posições nacionalistas em colóquios na área da Etnomusicologia do Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia, reconheceu-se que os estudos de Villa Lobos pode ser um ponto de partida para estudos na Alemanha e em outros países. A discussão da literatura musical nacionalista brasileira pode fornecer impulsos para exames de correntes e procedimentos em outros contextos das décadas de 1930 e 1940. Traz à consciência a necessidade de estudos de seus principais protagonistas, de suas posições e convicções, uma vez que podem ter perdurado de forma irrefletida até o presente.
Um dos momentos mais importantes de desenvolvimento dos estudos de Villa-Lobos no âmbito do projeto dedicado ao desenvolvimento de uma musicologia orientada segundo processos culturais foi a inclusão do seu Magnificat Aleluia ao lado de obra de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) na programação do concerto de abertura do Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira realizado no Palácio dos Bandeirantes em 1981 em São Paulo A inserção de Villa-Lobos no âmbito de um evento que devia considerar correntes de música sacra no século XX, marcadas pelo Motu Proprio de Pio X de 1903, traz à consciência a necessidade de considerar-se mais atentamente relações aparentemente paradoxais entre a esfera litúrgico-musical marcada por concepções de universalidade de movimentos restauracionistas eclesiásticos e aquelas do ideário nacionalista.
Para a realização do primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia em 1987, foi escolhido este ano por ser êle marcado pelas comemorações do centenário de Villa-Lobos. A cidade em que o congresso se realizou, São Paulo, foi de importância para a trajetória de Villa-Lobos no início da década de 1930, quando a sua presença foi celebrada com concerto de extraordinárias dimensões, reunindo grande número de personalidades da vida musical paulista, orquestras, bandas de música, corais e centenas de cantores.
No Congresso de 1987, a situação dos estudos de Villa Lobos e atividades correlatas foi apresentado por representante do Museu Villa Lobos. Nas sessões, a sua obra foi também considerada em relações com outras artes e tratada sob o aspecto da sinestesia. O movimento Orfeônico, em particular, tornou-se foco de discussões, tendo Bruno Kiefer (1923-1987) proposto a reintrodução de uma educação musical baseada nos princípios orfeônicos de Villa-Lobos.
Na Alemanha, como parte de viagem de concertos da pianista Eny da Roche patrocinada pelo Itamaraty em comemoração ao Ano Villa Lobos, realizou-se uma conferência sobre a posição de Villa Lobos na Musicologia e no contexto geral dos estudos da cultura musical no mundo lusófono. No Congresso Internacional “Música e Visões”, realizado pela Deutsche Welle e pela ABE/ISMPS sob a égide da Embaixada do Brasil na Alemanha, abrindo as comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil, a sessão inaugural incluiu a execução do Xangô de Villa_Lobos.
Em colóquio de tema “Johann Sebastian Bach e Heitor Villa-Lobos” pelo ano comemorativo de Bach (1685-1750) e de Albert Schweitzer (1875-1965) em 2000, salientou-se a necessidade de uma maior consideração da obra de Villa-Lobos nas suas inserções em contextos e dimensões mais amplas, no caso, em particular, do movimento Bach nas suas extensões no Brasil.
Um colóquio subsequente, em 2001, foi dedicado à pesquisa de natureza musicológica no Brasil, procurando-se considerar tendências do pensamento e ideários. Em 2002, na sessão sobre Diplomacia Cultural e Musicologiano encerramento do triênio de encontros pelos 500 anos do Descobrimento do Brasil realizada no Museu de História Diplomática do Itamaraty, no Rio de Janeiro, Villa-Lobos foi lembrado, entre outros, de suas relações com o diplomata e literato Ronaldo de Carvalho (1893-1935), assim como o significado de Villa-Lobos na representação cultural do Brasil no Exterior.
Diálogos introdutórios
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